segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
V Bazar vegano de Final de Ano
V Bazar Vegano de Final de Ano
Dia 12 de Dezembro - domingo das 10 as 19h
Rua Domingos de Moraes, 1581 - Próximo ao metrô Vila Mariana ( saida da Lins de Vasconcelos)
São Paulo-SP
Entrada Franca
Para quem procura presentes de natal diferenciados, ligando o consumo consciente à uma causa legítima (ecologia, proteção animal, vegetarianismo).
Artesanato
Livros
Roupas
Calçados
Cosméticos
Presença de Ongs de Vegetarianismo e Direitos dos animais
Feira de trocas e Palco das Dádivas onde qualquer pessoa pode deixar ou pegar qualquer coisa!
Traga suas " oferendas " em bom estado e escolha suas dádivas!
E Claro, muita comida vegana!
Doces, salgados e bebidas veganas a venda durante todo o bazar
Convidem os amigos
confira a lista de expositores em:
domingo, 5 de dezembro de 2010
Audax!!
Audax, Holambra 4 de dezembro de 2010
207km
limite de tempo, limite físico, mas consegui o Brevet para os 300k!!!!!
Pedalei numa bike sem marcha com um banco horrível e com cólica!
-Os 50 primeiros km foram os mais tranquilos, comecei a pedalar e a cólica já passou, quando cheguei no PC 1 o Diego estava arrumando outra câmera para trocar porque furou em cima do furo, atrasou muito ele.
-Dos 50 aos 100km, parecia que nunca chegava, encontrei com o Diego quase chegando No segundo PC, furou outra vez o pneu chegamos juntos e comemos bastante e bebemos bastante água e gatorade, e encontramos esse cabrinhas que gostaram de comer nossas cascas de banana :)
-Dos 100 aos 150, o sol castigou geral!! muitas paradas nas sombras (os PCs intermédiários!! hehe)
teve momentos que achei que não ia rolar mais pelo sol, destruiu demais! teve 2 momentos que achei que ia desmaiar mesmo tomando mil litros de água. O Diego ficou com muita dor de cabeça, teve que tomar 2 comprimidos, chegamos no PC 3 quase no limite de tempo. lá deu pra tomar um banho gelado que foi essencial para continuar!
-Dos 150 aos 200 eu e o Diego fizemos juntos, como já estava no entardecer e tinha menos subida, foi mais fácil, mas restava pouco tempo e ja doía muito os pulsos, os joelhos, as costas, tudo!!
No finalzinho Já estava super escuro e na estrada eu fiquei rezando para que não furasse o pneu!!
A lanterna não era muito boa então não dava para ver o que tinha no asfalto...
Me esforcei ao máximo, e nos últimos 15km vi que já era 5 pras 20h e tinhamos até as 20:30 para chegar, não sei como liguei um turbo e conseguimos chegar a tempo de conseguir os diplominhas!!
Foi uma experiência incrível, acho que nunca tinha me esforçado tanto pedalando, tanto sol, cansaço, dor. Fiquei muito emocionada na chegada!! 13 horas e meia!!!
Foi eu chegar e a cólica voltou! Mas até que minha barriguinha ficou bem o caminho todo, acho que faz bem pedalar, mas me sinto bem mais fraca quando estou menstruada...
Foi bem difícil em muitos momentos estar numa bike sem marcha, mas não posso reclamar da Amelie!! Ela é minha companheira há tantos anos, muito guerreira essa bike!
Mas gostaria para os 300km colocar umas marchas nela, melhorar essa bike ou até comprar outra se eu puder..
Alguém ai quer me patrocinar?? heheh
Estou muito feliz de ter participado dessa prova!
Feliz de estar junto do Diego em mais essa pedalada também, parcerito de pedal!
Achei que iria estar mais acabada hoje, mas até que estou bem!
Mal posso esperar pelos 300km!!
Acho que no próximo a esquema vai ser pedalar o máximo possível antes e depois do sol forte!!!
http://audaxbrasil.wordpress.com/
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Pé-de-Pêra Crochet
terça-feira, 30 de novembro de 2010
AMIGO
Um Amigo
"Um amigo é uma pessoa com quem se tem prazer em compartilhar ideias de forma tranquila e mansa. Não é preciso estar de acordo. O rosto do meu amigo não é igual ao meu rosto. E esta diferença me dá alegria. Se convivemos bem com nossos rostos diferentes, por que haveríamos de querer que nossas ideias fossem iguais? Experimentar a diferença de ideias mansamente é uma das evidências da amizade. Assim, se você deseja saber se uma pessoa é sua amiga, pergunte-se: Temos prazer e gastamos tempo compartilhando ideias? Acho que os casais - namorados ou casados de papel passado - deveriam se propor este teste. Não existe amor que sobreviva só de sentimentos, sem a conversa mansa."
Rubem Alves
trecho do livro "Ostra Feliz não faz Pérola"
"Um amigo é uma pessoa com quem se tem prazer em compartilhar ideias de forma tranquila e mansa. Não é preciso estar de acordo. O rosto do meu amigo não é igual ao meu rosto. E esta diferença me dá alegria. Se convivemos bem com nossos rostos diferentes, por que haveríamos de querer que nossas ideias fossem iguais? Experimentar a diferença de ideias mansamente é uma das evidências da amizade. Assim, se você deseja saber se uma pessoa é sua amiga, pergunte-se: Temos prazer e gastamos tempo compartilhando ideias? Acho que os casais - namorados ou casados de papel passado - deveriam se propor este teste. Não existe amor que sobreviva só de sentimentos, sem a conversa mansa."
Rubem Alves
trecho do livro "Ostra Feliz não faz Pérola"
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Dias felizes em São Paulo
Bons dias em São Paulo,
Passando tempo com pessoas queridas, organizando o Bazar Vegano,
Aproveitando as coisas boas dessa cidade, agora com outro humor e energia!
É bom estar de volta aqui mas também estou ansiosa para levar a Bibi e o Liu pra casinha e ver como eles vão se sentir, fazer a mudança das coisas, fechar as coisas aqui pra começar lá em Floripa!
mais fotos no facebook:
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=471224143188&set=a.471220123188.262641.834543188#!/album.php?aid=262641&id=834543188
beijo me liga! rs
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
45 dias
Hoje vou para São Paulo, foram 45 dias e 44 noites maravilhosas aqui.
Volto para cá só daqui 45 dias mais ou menos.. já sinto saudades!
Foram 45 dias terapêuticos, revigorantes, reflexivos, saudáveis, tranquilos, criativos...
Foi muito importante este período aqui para conhecer o lugar antes de mudar com todas as minhas coisas e meus bichos.
Pude refletir sobre muitas coisas na minha vida, conheci pessoas tão queridas! meus vizinhos lindos, o pessoal da feira da lagoa e da UFSC. E tambem conheci um pouco mais dessa ilha maravilhosa!
Aqui tem ar e água puros, comida orgânica barata, posso fazer minha compostagem e em breve fazer uma hortinha :), vejo o mar todos os dias, posso pegar minha bike e conhecer uma praia nova, durmo de portas e janelas abertas, tenho vizinhos amáveis e solidários, gasto pouco dinheiro para me alimentar e com as despesas da casa, tem espaço pra Bizunga e pro Liu viverem bem, outros cães para a Bibi brincar e muito mato para explorar! :) Tenho a ajuda e apoio sempre da Marly aqui do meu lado :) Tenho essa casa deliciosa num legar lindos para receber meus amigos de longe! :)
Tenho tranquilidade para pensar e criar. Me sinto bem, me sinto em casa, quero viver aqui!
Sinto muita saudade de meus amigos,da minha familia, das milhões de coisas que São Paulo oferece, das comidas, dos eventos...
Por isso quero sempre ir pra Sampa, talvez a cada 2 ou 3 meses, espero poder continuar dando os cursos, organizando os bazares, deixando meus produtos nos restaurantes e lojas.. Assim também posso estar perto de meus amigos quando bater a saudade!
Ontem a noite, fiz uma fogueira no quintal, meditei muito na força do fogo pois vou precisar muito para encarar os próximos dias em São Paulo que vão ser bem corridos na selva de pedra! Vai ser bem contrastante com os dias e o clima que tive aqui...
Força para passar bem por todas as mudanças que estão acontecendo..
depois bem de noitinha fui a praia que estava deserta fiquei entre as pedras também recebendo as forças do mar! e a Lua crescente sorrindo suavemente no céu super estrelado! :)
Hoje de manhã acordei e vi que a lagarta-borboleta que eu estava acompanhando num casulo aqui da minha varanda já estava fora, tirei uma foto e quando soprei ela foi embora! :) fiquei bem feliz!
Estava bem ansiosa nos últimos dias e juntou com uma super TPM, mas agora já estou bem mais tranquila e pronta para o que está por vir!
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Linda manhã na escola Anabá
Doce canto vem no ar, com a primavera
Flores vão desabrochar, com a primavera
Lírios, Dálias, Alecrins, Violetas e Jasmins
O Sol vai brilhar, passarinhos vão cantar, com a primavera
Assim começou o dia hoje na escola, cantando essa canção numa roda com os pais, professores e crianças.
Fui com minha vizinha que é professora de uma turma de 16 crianças de 3 a 7 anos de idade para passar uma manhã lá.
Desenhos dentro da sala para começar, depois caminhada no terreno onde vai ser a escola nova que vão construir, fizemos uma trilha, depois as crianças montaram uma cabana com galhos, se balançaram em cordas, subiram nas árvores... que delicia ver as crianças brincando no meio da mata, observando curiosas as diferentes plantas no caminho, pulando as pedras... algumas meninas acharam algumas flores capuchinha e comeram no caminho! :)
voltando para a escola, teve brincadeiras com cançoes de roda dentro da sala, lá fora a professora colheu 1 flor de capuchinha para cada criança na hortinha, lanchamos um delicioso arroz com cevadinha temperado com sal - neve do inverno, orégano - folhas do outono e azeite - arco-iris depois da chuva, chá de erva cidreira e de sobremesa, mangas deliciosas! tudo regado a muitas cantigas, todo mundo junto compartilhando, :) " Passa Passa gavião, todo mundo é bom!"
Na mesa do lanche, contei para as crianças sobre a língua de sinais, expliquei que as pessoas que não escutam se comunicam assim, e fizemos um jogo de adivinhar os sinais dos bichos! depois um monte de perguntas de como eram os sinais de extintor de incendio, pavão, morcego, privada, unha..
hehe tivemos que inventar alguns sinais! Foi muito legal, acho que as crianças gostaram!
A sala deles é tão linda! Todos os brinquedos são feitos de materiais naturais, e as crianças tem liberdade para criar, inventar as brincadeiras... lá fora muitos brinquedos legais, casa na árvore, tanques de areia, que delicia ver as crianças que nem macaquinhos correndo e se pindurando! :)
para terminar a manhã, uma história contada pela voz macia da professora numa roda.
Que especial essa manhã que passei lá.
que crianças amorosas, inteligentes saudáveis, felizes!
tenho conversado muito com minha vizinha sobre educação de crianças e estou muito encantada com a pedagogia Waldorf.
o site da escola que visitei hoje: http://www.anaba.com.br/
Hoje chega a Marly de Viajem! :)
ta saindo pão quentinho e bolo do forno!
domingo, 7 de novembro de 2010
Mulheres que correm com os lobos
Terminei finalmente de ler esse livro, e transcrevo aqui um trecho que resume a ideia geral dele.
Ontem no alge da minha TPM e mau humor me ajudou muito! hehe
espero que gostem!
Dedico para minha mãe! que é a mais assídua leitora do blog! :)
To com saudade de vc mãe! sexta feira de manhã to na loja! beijosss
...
Por isso, se você estiver a um passo de escapar, de assumir riscos – se ousar agir de modo proibido, procure cavar para encontrar os ossos enterrados mais fundo, fazendo frutificar os aspectos naturais e selvagens da mulher, da vida, dos homens, das crianças, da terra. Use seu amor além dos seus bons instintos para saber quando rosnar, quando atacar, quando aplicar o golpe violento, quando matar, quando recuar, quando ladrar até a madrugada. Para viver o mais próximo possível da força espiritual selvagem, a mulher precisa sacudir mais a cabeça, ser mais exuberante, ter mais faro na sua intuição, ter mais vida criativa, enfiar mais a mão na massa, ter mais solidão, ter mais companhia das mulheres, levar uma vida mais natural, ter mais fogo, elaborar mais as palavras e as idéias. Ela precisa de um maior reconhecimento por parte de suas irmãs, de mais sementes, de mais rizomas, mais revolução na vizinhança, mais poesia, mais descrição de fábulas e fatos do feminino selvagem. Mais grupos de costura terroristas e mais uivos. Muito mais canto hondo muito mais canto profundo.
Ela precisa sacudir o pêlo, percorrer as trilhas conhecidas, afirmar seu conhecimento instintivo. Todas nós podemos afirmar pertencer ao clã antigo das cicatrizes, ostentar orgulhosas as marcas de combate do nosso tempo, escrever nossos segredos nas paredes, não aceitar sentir vergonha, abrir o acesso à saída. Não vamos nos desgastar com a raiva. Pelo contrário, vamos extrair forças dela. Acima de tudo, sejamos espertas e usemos nossos talentos femininos.
…
Os recursos da vida com a natureza instintiva são muitos, e as respostas mudam a medida que você muda e o mundo muda e por isso não se pode dizer: “ faça isso e aquilo nessa ordem e tudo ficará bem. “ No entanto, durante toda minha vida sempre encontrei lobos, tentei decifrar como conseguem viver, na maioria das vezes, em tamanha harmonia. Assim, tendo como objetivo a paz, sugiro que você comece agora mesmo com qualquer item da lista. Para quem estiver se esforçando, pode ser de grande ajuda começar pelo número dez.
1.Coma
2.Descanse
3.Perambule nos intervalos
4.Seja leal
5.Ame os filhos
6.Queixe-se ao luar
7.Apure ou ouvidos
8.Cuide dos ossos
9.Faça amor
10.Uive sempre
Daissen
Daissen = Grande Mestre
Outra dica de restaurante vegetariano imperdível em Floripa é o Daissen, que funciona junto ao templo da comunidade Zen Budista de Florianópolis, fica no número 126 da linda praça Getúlio Vargas que o pessoal chama de praça dos bombeiros. No centro
O restaurante funciona de segunda à sexta das 11 as 14:30 self service por quilo.
Com duas opções de sucos naturais por dia a 2,00 (outro dia tomei um de Graviola que estava divino!) Quase tudo é vegano lá, bem sinalizado com o V !
No andar de cima do restaurante está o templo, pode subir para conhecer, tem uma biblioteca com livros para empréstimo e também alguns livros sobre Zen Budismo a venda.
O tel de lá é: (48) 3225-8896 e o blog: www.daissen.blogspot.com
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Visitas!
Eba! Feriadão delicia com as minhas primeiras visitas aqui na casinha!
Conheci muitas praias lindas com o Rui e a Melissa, minha irmã e o Mauricio! :)
Comidinhas, fogueira no quintal, dias super ensolarados, bagunça com a cachorrada e muito protetor solar na veia! hehe
Fomos em Jurerê, Campeche, Daniela, Praia Brava, Joaquina (nas dunas)
só alegria, tirando a mordida que minha irmã levou no calcanhar de um cachorro invocado aqui da rua! :(
Muito bom poder desfruar da companhia de queridos nesse lugar tão lindo! :)
Há quem diga que a feicidade só é real quando compartilhada, mas acho que é simplesmente diferente! Passei ótimos dias aqui sozinha e ótimos dias na companhia de meus amigos!
Daqui 10 dias volto pra São Paulo já! O tempo passou tão rápido! Caramba!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Crianças
Estava sentada fazendo meu crochet no terminal de ônibus Titri, esperando pelo próximo Cacupé 846
e fiquei observando uma mãe grávida de uns 6, 7 meses com sua filhinda de uns 3 ou 4 anos de idade, pegamos o mesmo ônibus e logo quando estávamos subindo a menininha toda feliz balançando suas trancinhas falava " Eba, quero ir nos bancos altos mãe!" e a mãe " Vai... ai, que menina pentelha!" Sentei no banco logo atrás delas, e via a menininha brincando com seu carrinho invisível fazendo um ruido de motor brrrrrrrrrr, brrrrr...
1 minuto depois a mãe "Deu, Vitória, chega!" e a menininha ficou quietinha em pé olhando pra fora do ônibus parado no terminal e começou a cantarolar com sua vozinha doce..lalala... e a mãe "senta, pára!" e a menininha " Mas eu quero ficar em pé, mãe!" e a mãe deu um puxão e um beliscão no braço da criança que começou a chorar dizendo "porque vc me beliscou?" alguns minutos depois o ônibus saiu e a menininha ficou o tempo todo em silencio...
Sempre fico observando as crianças em todo lugar, e reparando a relação dos pais com as crianças... Já escutei algumas vezes mães conversando falando que seus filhos estão impossíveis, que não tem limites...
Ai eu fico pensando nas coisas que eu vejo na rua, como as crianças são tratadas pelos seus pais, na escola...
Estão sempre sendo podadas, reprimidas, são incompreendidas....
A mulecada precisava sair correndo, falar e cantar coisas engraças e sem sentido(aparentemente sem sentido), brincar e explorar tudo a sua volta, se sujar e ralar os joelhos,... mas tem que estar sentadinhas, não podem mexer aqui nem ali... e nunca ninguém diz o porque das coisas para elas, ninguém explica nada! São só regras e ponto! Que saco! Depois não sabem porque as crianças ficam mal criadas e depois crescem adolescentes chatos!
Hoje vendo esse episódio no ônibus e lembrando das queixas das mães que dizem que seus filhos precisam de mais limites, penso que na verdade eles precisam é de mais liberdade!!! As crianças que conheço que tem mais espaço e mais compreensão dos pais são crianças mais tranquilas e sociáveis...
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
How much do I care About Peace?
Era mais ou menos tudo isso que eu sinto e queria dizer, mas não sabia como...
http://www.youtube.com/watch?v=bHdiP2oqKvw&p=04F1F6BD85D2B68B&playnext=1&index=6
http://gingerninjas.com
How Much?
How much do I care
About Peace?
Do I care enough about Peace
To ride
My bike to work
To not say, “It’s too far”
And instead just move closer?
And quit when I get there
Say Enough is Enough is
Enough
I will not work for the Man
Anymore
Do I care
Enough About Peace
To ride and ride and ride
Cleaning my mind
Until I find
A real job
Working for everywhere, everyone, everything
Else in the world?
Not real like 9 to 5
Real like keeps me alive
Not real like Peter Jennings
Real like Amy Goodman
Not real like “Somebody’s gotta do it”
Real like Earth Island Institute
Doctors Without Borders, Amnesty
International, Global Exchange
South Yuba River Citizens League
Real like if I don’t do it
Who the hell will?
Do I care
Enough about Peace
To admit
That all inactions are actions
And all actions are votes
Not voting is
Voting
To vote
With my mouth
With my conscience and wallet
And my ballot while I‘m at it?
To Buy
All organic
All the time, always
From sheets to roses to
Underwear to sprouts?
To cause
A commotion at Safeway, say
Let me know when you make the transition
And I might reconsider my decision
To never shop here again
To digup
My chemically dependent
Heavy drinking lawn and
Replace it for good
With a permaculture garden
To share
With my neighborhood
To ship
Forty pounds of corn
And 5000 gallons of water
To my refugee pen pal in Rwanda
Every day for a year
Before eating one more mouthful of
Cow?
To build my house out of straw
Make it small
Fill it with compact florescents
Superinsulate the water heater
Make certain
Every splinter of wood is
J. Butterfly Certified?
And once I‘ve built it
To stay home
To not fly
To forsake air travel
And its suicidal tendency
To warm
Up the world, its
Insatiable greed
For being there and
Here, on the very same day
And Fuck those little plastic cups
Anyway
To let
My fingers
Do the walking
Right out the door of
The businessasusual yellowpages
And into the National Green Pages
Every time the American in me
Can no longer resist
The urge
To consume Do I care
Enough about Peace
To de-cumulate?
To sell half,
Of my shit,
Then give half of what’s left away
Today? Except for the television
Much like a landmine
Must be destroyed
Before maiming the mind
Of one more little boy
To have
Just one child
To adopt
Between one and eighty eight
And to meditate
On the origins of
Impatience, anger and hate
So that I may never yell
At any of them
Or anyone else I love
Or don’t yet love
To spend
As much time with them
As I do sending
Interoffice email
At my job
Real, or not
To remember
That the truth has been found
I can’t buy from Exxon
Without Prince William Sound
I can’t buy from Chevron
Without hired helicopters
Gunning N’goni to the ground
Not from Shell and that little thing
With Ken Saro Wiwa
Not from the Unocals
And their Ivy League Pals
Shilling on Niteline
Promoting the new
Uzbeki, Afghani,
Osama bin Pipeline
And therefore,
To commit
To a reduction
In internal combustion?
To drink
And drink and drink
Burning gasoline
Until I feel fiery compassion
For the eternal sufferers of my
Infernal dedication
To internal combustion?
Infernal internal eternal
Combustion
To admit
I‘m addicted
To my automobile
My own two little
Axles of Evil?
I keep finding myself
Back at the pump
With every finger
On the trigger
And I know in that moment that
They is me
I am them
Pushed and sucked and pumped
Through a dirty oil
Filter
Do I care
Enough about Peace
To sell
My car?
To hitchhike
But refuse to ride
In any SUV-8 commuter?
Range Rover, Range Rover
Send our black soldiers
Right over
Jesus Chrysler, Honda Krishna
I keep finding myself
Back at the outlet
Ready to plug something else in
Or check something else out
Do I care
Enough about Peace
To clothes
The Gap or at least
Stand in front of The Gap
With a picket?
To never
Set foot in
Wal-mart K-mart Ware-mart
Bi-mart Petsmart Star-mart or
Star-bucks again?
How ’bout Home Depot?
To stop
Buying clothes made of oil
Sewn by 8-year-olds in dark factories on
The other side of the planet
Sold in stores built on wetlands
Farmlands, once quiet lands
So-far-from-where-you-live lands
So hemmed in by asphalt big
Trucks broken glass and
Mufflers so underserved
By public transportation that
Driving there seems like the
Only reasonable way
To get there
But which are too cheap
To pass up?
Do I care enough
About Peace
To stop
Buying those clothes
To shop instead at thrift stores
To buy organic cotton hemp recycled
Clothes made by people I know who
Live on my street?
To acknowledge
That peace is, redwood trees standing
Peace is, worldwide family planning
Peace is, organic peach canning
Peace is, Alice Walker in the Oval Office
Sitting at the big desk
Peace is, live music in my kitchen
Peace is, your grandma riding her bike to
The bus to the farmers market
Peace is, a living wage for the
Columbian peasant who grew
My cup
Of Coffee
Peace is, the collective self-esteem of all
The world’s kids
And I‘ve got to wondering
If you gathered all the ten-year-olds in
China, America, Afganistan, Nigeria
And Mexico City
Into one giant circle
And gathered all their self-esteem
And put it in a laser beam
Of light
And shot it into the Night
Would it make it to the Lincoln Bedroom
Would it make it to the Moon?
Do I care
Enough about Peace
To cutup
My Discover Card and
Send it back to the bankers
Who are using my money
To finance the erection
Of the 3 gorges dam
To displace a million people
Brown, voiceless people
To drown the great Yangtze
And 5,000 years of cultural history
Beneath the largest chunk of cement
Ever conceived by Stanford University
Engineers
To distrust
Scientists with technological cures for
Organizational problems?
DNA cures for tomatoes that ripen
DDT cures for mosquitoes that bite
Nuclear cures for energy problems
Nuclear cures for war problems
Nuclear cures for nuclear waste problems
“This just in! Top scientists announced today
that they’ve found a cure for ignorance,”
All the newsmen blared.
If Einstein was so smart
Why didn’t he see we weren’t ready
For MC
To be squared?
To revolt
Every time some corporation
Commits inappropriation?
Steals
A word, a plant, an idea, a gene
A famous face, mental space, sacred place, or
Sixth grade class?
Get the hell out of my watershed
Before I copyright our whole language and
Trademark your ass
To boycott
Their labels
Never worship their stars?
Carry scissors and markers and
Stand in the street
Offering on-the-spot removal of
Swooshes® from feet?
Do I care
Enough about Peace
To educate
Myself
In the Arts
Of resistance
By seeking out the real news
In Boycott Action News,
In Adbusters, WorldWatch, Mother Jones,
And Yes! Magazine?
To climb
Up and up and up the ranks
Of the Ruckus Society?
To recycle
But only as a last resort?
After reusing, retreading, reducing
Rejecting, and rejoicing in the replacing our
Throwaway culture?
To wear
A plate and cup
In a cloth bag on my shoulder?
Ready to catch
Spontaneous nourishment without notice
Without needing virgin
Old growth disposable tableware
And when the cashier say, “Paper, or Plastic?”
I‘ll say no
Thank you
To ask
questions about everything
I demonize, criticize, generalize, jeopardize, ostracize, canonize
Fantasize, memorize, advertise or supersize?
About everything I say I can’t live without?
About everything I stand for sit for work for play for
Pray for pay for
Live for?
About everything I eat, buy, do, make, facilitate,
Drive, consume, produce, wear, think,
Believe, value, throwaway and
Leave Behind?
Do I care
Enough about Peace
To light myself on fire on Las Vegas Boulevard?
To walk
The talk?
To walk and walk and walk
To walk to the White House
To walk to Iraq
To walk to noplace in particular
Holding a sign above my head
That says
One Walker for Peace
Ignoring mind closures and no trespassing signs
Testosterone fueled egos and
The intentionally blind
Planting tiny peace seeds in
Every fertile, bare patch of
Human mind
That I find?
Do I care enough
About Peace
To ride my bike
To work?
-kipchoge, 2003
http://www.youtube.com/watch?v=bHdiP2oqKvw&p=04F1F6BD85D2B68B&playnext=1&index=6
http://gingerninjas.com
How Much?
How much do I care
About Peace?
Do I care enough about Peace
To ride
My bike to work
To not say, “It’s too far”
And instead just move closer?
And quit when I get there
Say Enough is Enough is
Enough
I will not work for the Man
Anymore
Do I care
Enough About Peace
To ride and ride and ride
Cleaning my mind
Until I find
A real job
Working for everywhere, everyone, everything
Else in the world?
Not real like 9 to 5
Real like keeps me alive
Not real like Peter Jennings
Real like Amy Goodman
Not real like “Somebody’s gotta do it”
Real like Earth Island Institute
Doctors Without Borders, Amnesty
International, Global Exchange
South Yuba River Citizens League
Real like if I don’t do it
Who the hell will?
Do I care
Enough about Peace
To admit
That all inactions are actions
And all actions are votes
Not voting is
Voting
To vote
With my mouth
With my conscience and wallet
And my ballot while I‘m at it?
To Buy
All organic
All the time, always
From sheets to roses to
Underwear to sprouts?
To cause
A commotion at Safeway, say
Let me know when you make the transition
And I might reconsider my decision
To never shop here again
To digup
My chemically dependent
Heavy drinking lawn and
Replace it for good
With a permaculture garden
To share
With my neighborhood
To ship
Forty pounds of corn
And 5000 gallons of water
To my refugee pen pal in Rwanda
Every day for a year
Before eating one more mouthful of
Cow?
To build my house out of straw
Make it small
Fill it with compact florescents
Superinsulate the water heater
Make certain
Every splinter of wood is
J. Butterfly Certified?
And once I‘ve built it
To stay home
To not fly
To forsake air travel
And its suicidal tendency
To warm
Up the world, its
Insatiable greed
For being there and
Here, on the very same day
And Fuck those little plastic cups
Anyway
To let
My fingers
Do the walking
Right out the door of
The businessasusual yellowpages
And into the National Green Pages
Every time the American in me
Can no longer resist
The urge
To consume Do I care
Enough about Peace
To de-cumulate?
To sell half,
Of my shit,
Then give half of what’s left away
Today? Except for the television
Much like a landmine
Must be destroyed
Before maiming the mind
Of one more little boy
To have
Just one child
To adopt
Between one and eighty eight
And to meditate
On the origins of
Impatience, anger and hate
So that I may never yell
At any of them
Or anyone else I love
Or don’t yet love
To spend
As much time with them
As I do sending
Interoffice email
At my job
Real, or not
To remember
That the truth has been found
I can’t buy from Exxon
Without Prince William Sound
I can’t buy from Chevron
Without hired helicopters
Gunning N’goni to the ground
Not from Shell and that little thing
With Ken Saro Wiwa
Not from the Unocals
And their Ivy League Pals
Shilling on Niteline
Promoting the new
Uzbeki, Afghani,
Osama bin Pipeline
And therefore,
To commit
To a reduction
In internal combustion?
To drink
And drink and drink
Burning gasoline
Until I feel fiery compassion
For the eternal sufferers of my
Infernal dedication
To internal combustion?
Infernal internal eternal
Combustion
To admit
I‘m addicted
To my automobile
My own two little
Axles of Evil?
I keep finding myself
Back at the pump
With every finger
On the trigger
And I know in that moment that
They is me
I am them
Pushed and sucked and pumped
Through a dirty oil
Filter
Do I care
Enough about Peace
To sell
My car?
To hitchhike
But refuse to ride
In any SUV-8 commuter?
Range Rover, Range Rover
Send our black soldiers
Right over
Jesus Chrysler, Honda Krishna
I keep finding myself
Back at the outlet
Ready to plug something else in
Or check something else out
Do I care
Enough about Peace
To clothes
The Gap or at least
Stand in front of The Gap
With a picket?
To never
Set foot in
Wal-mart K-mart Ware-mart
Bi-mart Petsmart Star-mart or
Star-bucks again?
How ’bout Home Depot?
To stop
Buying clothes made of oil
Sewn by 8-year-olds in dark factories on
The other side of the planet
Sold in stores built on wetlands
Farmlands, once quiet lands
So-far-from-where-you-live lands
So hemmed in by asphalt big
Trucks broken glass and
Mufflers so underserved
By public transportation that
Driving there seems like the
Only reasonable way
To get there
But which are too cheap
To pass up?
Do I care enough
About Peace
To stop
Buying those clothes
To shop instead at thrift stores
To buy organic cotton hemp recycled
Clothes made by people I know who
Live on my street?
To acknowledge
That peace is, redwood trees standing
Peace is, worldwide family planning
Peace is, organic peach canning
Peace is, Alice Walker in the Oval Office
Sitting at the big desk
Peace is, live music in my kitchen
Peace is, your grandma riding her bike to
The bus to the farmers market
Peace is, a living wage for the
Columbian peasant who grew
My cup
Of Coffee
Peace is, the collective self-esteem of all
The world’s kids
And I‘ve got to wondering
If you gathered all the ten-year-olds in
China, America, Afganistan, Nigeria
And Mexico City
Into one giant circle
And gathered all their self-esteem
And put it in a laser beam
Of light
And shot it into the Night
Would it make it to the Lincoln Bedroom
Would it make it to the Moon?
Do I care
Enough about Peace
To cutup
My Discover Card and
Send it back to the bankers
Who are using my money
To finance the erection
Of the 3 gorges dam
To displace a million people
Brown, voiceless people
To drown the great Yangtze
And 5,000 years of cultural history
Beneath the largest chunk of cement
Ever conceived by Stanford University
Engineers
To distrust
Scientists with technological cures for
Organizational problems?
DNA cures for tomatoes that ripen
DDT cures for mosquitoes that bite
Nuclear cures for energy problems
Nuclear cures for war problems
Nuclear cures for nuclear waste problems
“This just in! Top scientists announced today
that they’ve found a cure for ignorance,”
All the newsmen blared.
If Einstein was so smart
Why didn’t he see we weren’t ready
For MC
To be squared?
To revolt
Every time some corporation
Commits inappropriation?
Steals
A word, a plant, an idea, a gene
A famous face, mental space, sacred place, or
Sixth grade class?
Get the hell out of my watershed
Before I copyright our whole language and
Trademark your ass
To boycott
Their labels
Never worship their stars?
Carry scissors and markers and
Stand in the street
Offering on-the-spot removal of
Swooshes® from feet?
Do I care
Enough about Peace
To educate
Myself
In the Arts
Of resistance
By seeking out the real news
In Boycott Action News,
In Adbusters, WorldWatch, Mother Jones,
And Yes! Magazine?
To climb
Up and up and up the ranks
Of the Ruckus Society?
To recycle
But only as a last resort?
After reusing, retreading, reducing
Rejecting, and rejoicing in the replacing our
Throwaway culture?
To wear
A plate and cup
In a cloth bag on my shoulder?
Ready to catch
Spontaneous nourishment without notice
Without needing virgin
Old growth disposable tableware
And when the cashier say, “Paper, or Plastic?”
I‘ll say no
Thank you
To ask
questions about everything
I demonize, criticize, generalize, jeopardize, ostracize, canonize
Fantasize, memorize, advertise or supersize?
About everything I say I can’t live without?
About everything I stand for sit for work for play for
Pray for pay for
Live for?
About everything I eat, buy, do, make, facilitate,
Drive, consume, produce, wear, think,
Believe, value, throwaway and
Leave Behind?
Do I care
Enough about Peace
To light myself on fire on Las Vegas Boulevard?
To walk
The talk?
To walk and walk and walk
To walk to the White House
To walk to Iraq
To walk to noplace in particular
Holding a sign above my head
That says
One Walker for Peace
Ignoring mind closures and no trespassing signs
Testosterone fueled egos and
The intentionally blind
Planting tiny peace seeds in
Every fertile, bare patch of
Human mind
That I find?
Do I care enough
About Peace
To ride my bike
To work?
-kipchoge, 2003
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Babele
http://babele.com.br/
Esse bistrô é o restaurante/café mais foda que eu já fui! Tudo é vegan e quaaase tudo orgânico, toca boa musica, a decoração é linda, muitas flores e livros espalhados por toda parte, e que livros maravilhoso tem lá!
vc pode escolher uma poltrona e se deliciar com livros sobre alimentação, sutentabilidade, livros de fotos de florestas e borboletas, tomando um suco de morango sem agrotóxicos, um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, pães de queijo sem queijo, pasteis integrais, brownies, tortas, saladas, sucos verdes e diariamente servem um almoço caprichado!
Tudibão mesmo esse lugar! Altamente recomendado! :)
Rua das Algas, 733 sala 5 - Jererê
Assinar:
Postagens (Atom)